Foi realizada no Memorial da Resistência, antiga sede do DOPS em São Paulo, a 66ª Caravana da Anistia.
O evento é uma iniciativa da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
Foram apreciados os requerimentos de Anistia Política de militantes e trabalhadores das fábricas de São Paulo.
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Fotos: Jesus Carlos e Ennio Brauns – Imagem Global
- Abertura da 66ª Caravana da Anistia em São Paulo
- Membros da Comissão de Anistia: Rita Sipahi, Sueli Bellato, Paulo Abrão, Egmar de Oliveira e Marina Steinbruch
- Público presente no Auditório do Memorial da Resistência
- Depoimento de Luciana Dias, filha do operário Santo Dias assassinado pela polícia em 1979 em frente a Silvânia durante uma greve
- Natália Szermeta, filha do anistiado político Stanislaw Szermenta recita poema sobre sua infância
- Exibição do vídeo
- Homenagem aos militantes já falecidos
- Fotos dos companheiros já falecidos
- Fotos dos companheiros assassinados durante o regime militar
- Homenagem aos militantes falecidos
- Antonio Fernandes Neto – Sindicalista, supervisor de segurança e militante político que sofreu forte monitoramento. Foi preso e demitido em razão perseguição política no período da Ditadura Militar.
- Arleide Alves – Inspetora de Qualidade, militou na Juventude Operária Católica (JOC) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Teve intensa participação no Comitê de Luta Contra o Desemprego. Foi presa e torturada em razão da militância política, especialmente nos movimentos grevistas.demitida seis vezes devido a militância política.
- Jorge Luiz dos Santos – Preso em 1979 no comando de greve do “Arco Iris”
- Iria Molina Farinazzo – Maquinista de Urdideira em fábrica de tecelagem foi indiciada, processada com base na Lei de Segurança Nacional (D.L 898/69) e presa em 1972 e foi compelida a se afastar do trabalho por conta da perseguição exclusivamente política.
- João Prado de Andrade – Empregado da Sabesp, foi demitido em 1979 por perseguição política e readmitido em 1983.
- Salvador Pires – Torneiro Mecânico, participou ativamente da Ação Operária Católica e foi presidente da Frente Nacional do Trabalho (FNT). Em 1975, foi detido ao retornar de Buenos Aires por trazer livros considerados subversivos. Em 1979 foi preso por participar da Greve dos Vigilantes Bancários de São Paulo.
- Sebastião Neto, Ferramenteiro, preso aos 18 anos viveu na clandestinidade. Foi vigiado por órgãos de segurança do Estado entre 1967 e 1989 e por isso mudou de empregos diversas vezes.
- Requerentes de anistia, Alexandre Fusco, Sebastião Neto, Iria Molina, Luiz Carlos Prates “Mancha”, Salvador Pires, Jorge Luiz dos Santos
- Alexandre Giardini Fusco – Professor, militante da convergência socialista (CS), foi dirigente do Alicerce da Juventude Socialista (AJS). Monitorado, foi indiciado em IMP.
- Waldemar Rossi fala sobre a repressão aos trabalhadores durante a ditadura militar no país.